Tomé
“No mesmo instante caiu sobre ele
névoa e escuridão, e, andando à roda, procurava quem o guiasse pela mão.”
(Atos 13:11 - Bíblia Sagrada)
Sempre duvidou de tudo que não podia compreender.
Precisava comprovar o que ouvia, via, sentia. Era um homem bom, mas extremamente
desconfiado. Chamava-se Tomé. Arriscava o mínimo, pensava o máximo, inquiria
sempre.
Até que, certa vez, andando Tomé por
uma rua movimentada, em plena luz do dia, caiu sobre ele névoa e escuridão.
Desespero e insegurança abateram o homem. Sem nada enxergar, embora o sol
brilhasse a pino, Tomé andava às cegas, procurando quem o guiasse pela mão.
Ninguém vinha, porém, em seu auxílio. As pessoas que assistiam a tudo temiam se
aproximar, pois não podiam crer no que viam.
Assim, engolido pela dúvida alheia, Tomé foi-se perdendo em meio à escuridão que lhe invadiu a alma. E, imerso em trevas, Tomé acreditou, enfim, que estava incompreensivelmente perdido para sempre.
Assim, engolido pela dúvida alheia, Tomé foi-se perdendo em meio à escuridão que lhe invadiu a alma. E, imerso em trevas, Tomé acreditou, enfim, que estava incompreensivelmente perdido para sempre.
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